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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(9): 554-560, set. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-421918

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar o desempenho da citogenética e das técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) e reação em cadeia da polimerase (PCR) no estudo das aneuploidias cromossômicas numéricas e na determinação do sexo fetal em amostras de abortos espontâneos. MÉTODOS: duzentos e dezenove amostras de produtos de abortos espontâneos foram submetidas a estudo citogenético. Deste total, 40 amostras foram também submetidas à técnica de PCR-nested para a determinação do sexo fetal: 32 foram selecionadas devido à falha de crescimento no estudo citogenético e oito foram escolhidas ao acaso. Vinte amostras foram selecionadas para detecção de aneuploidias cromossômicas pela técnica de FISH, utilizando-se sondas para os cromossomos 13, 18, 21, X e Y: 13 casos foram submetidos a FISH devido à falha de crescimento no estudo citogenético e sete foram escolhidos ao acaso. Foi calculada a taxa de sucesso (obtenção de cariótipo) de cada técnica. Para comparação das taxas de sucesso foi utilizado o teste de chi2, sendo considerados significantes resultados com p<0,05. Foi avaliado o índice de acerto entre os resultados das amostras submetidas a mais de um exame, tomando-se como padrão-ouro o resultado do estudo citogenético. RESULTADOS: houve crescimento celular em 84,9 por cento das amostras submetidas a análise citogenética. Em 51,1 por cento dos casos foram encontradas alterações cromossômicas: 65,2 por cento trissomias, 17,9 por cento triploidias, 9,4 por cento tetraploidias, 4,2 por cento monossomia do cromossomo X e 1,1 por cento trissomia dupla, tetrassomia e alteração estrutural. A trissomia mais freqüente foi a do cromossomo 16 (39 por cento). FISH e PCR tiveram taxa de sucesso de 90 por cento, não diferindo significativamente do exame citogenético. Em todos os casos submetidos a mais de um exame os resultados foram concordantes. Nas amostras com falha de crescimento celular no exame citogenético e submetidas a outra técnica, a PCR obteve sucesso em 87,5 por cento e a FISH em 84,6 por cento. CONCLUSAO: o estudo citogenético de restos ovulares de abortamentos espontâneos teve elevada taxa de sucesso e evidenciou anomalias cromossômicas em mais da metade dos casos. As técnicas de biologia molecular (PCR-nested e FISH) complementaram o estudo citogenético e permitiram a obtenção de resultados seguros na detecção de alterações cromossômicas numéricas e na determinação do sexo fetal


Subject(s)
Humans , Abortion, Spontaneous/genetics , Cytogenetic Analysis/methods , Chromosome Aberrations , In Situ Hybridization, Fluorescence , Polymerase Chain Reaction , Sex Determination Analysis
3.
São Paulo; s.n; 1998. 112 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-272185

ABSTRACT

Estudamos 293 biópsias endomíocárdicas (BEMS) de 33 pacientes transplantados cardíacos chagásicos (C) e não chagásicos (NC) comparando as alterações histopatológicas desenvolvidas pós-Tx em ambos os grupos. O objetivo do estudo foi avaliar se pacientes do grupo C, sob regime especial de imunossupressão, responderiam aos estímulos imunológicos de rejeição de modo semelhante ao do grupo NC e, diante de recidiva da miocardite chagásica, o padrão histológico diferiria do observado na fase pré-Tx e na rejeição. O número médio de BEMs e o tempo de acompanhamento foi semelhante para os dois grupos. Não houve diferença quanto ao efeito 'Quilty' nem relação deste com a intensidade da rejeição. O mesmo foi observado para isquemia miocárdica, comum nas duas primeiras semanas pós-Tx, fibrose miocárdica e miocitóiise. Hipertrofia de miócitos foi achado comum nos dois grupos sendo mais freqüente em BEMs do grupo NC. A incidência de episódios de rejeição foi semelhante nos dois grupos embora maior número de pacientes do grupo C tenham desenvolvido rejeições grau 3-4 (ISHLT). Vasculite arterial ocorreu em dois pacientes chagásicos, um dos quais faleceu. Recidiva da doença de Chagas ocorreu cinco vezes em quatro pacientes com comprometimento do miocárdio em duas. Células inflamatórias foram quantificadas usando-se técnica de imunoperoxidase com marcação por anticorpos CD4 e CD8. Não houve diferença entre os grupos quanto a média de linfócitos T CD4+, CD8+ e da relação CD4+/CD8+ na rejeição.. Proporção semelhante foi observada nos dois casos de recidiva da miocardite chagásica. Níveis inferiores de linfócitos I- CD4+ foram encontrados na miocardite chagásica crônica (coração do receptor) com relação CD4+/CD8+ significantemente mais baixa. A sobrevida em um ano foi maior para o grupo NC e a mortalidade esteve relacionada à rejeição em 75 por cento dos casos. Concluímos que pacientes chagásicos mostraram-se mais suscetíveis a rejeições mais intensas. Entretanto, o padrão histopatológico do processo foi similar em ambos os grupos o que indica que a condição inflamatória pré-Tx não altera a resposta do hospedeiro em episódio de rejeição subseqüente. Por outro lado, a composição linfocitária na miocardite do grupo C pós-Tx com ou sem parasitas, mostrou-se similar à desenvolvida no grupo NC diferindo da miocardite chagásica pré-Tx.. Este aspecto sugere que o diagnóstico de recidiva da infecção em BEM deva estar baseado na detecção do parasita e/ou seus antígenos


Subject(s)
Chagas Disease , Graft Rejection , Heart Transplantation
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